A EFERVESCÊNCIA DE MINISTÉRIOS NA IGREJA DO SÉCULO II
Na obra “Tradição
Apostólica” de Hipólito de Roma aparece uma lista de ministérios que eram
praticados na Igreja do século II. Este documento é importante para observamos
a evolução dos ministérios desde a 1ª Epístola a Timóteo (década de 60) até a
época de Hipólito.
Dentre os ministérios
ordenados estão o episcopado, o presbiterato e o diaconato. Os candidatos a
estes ministérios recebiam a imposição das mãos e uma oração de pedido de
transmissão do Espírito Santo.
Os ministérios
não-ordenados são: os confessores, as viúvas, as virgens, os leitores, os
subdiáconos e os que tinham o dom da cura. Os confessores eram aqueles que eram
acusados, perseguidos presos ou torturados por causa da fé cristã. Quando eram
candidatos ao diaconato ou ao presbiterato não recebiam a imposição das mãos
por causa da honra da confissão de fé. Os confessores não exatamente um
ministério, uma condição resultante das perseguições religiosas.
Estes ministérios não
tinham um rito especial. A viúva era recebida pela simples inscrição de seu
nome. Á virgem bastaria sua decisão. O leitor era instituído pelo gesto de
receber o livro do bispo. Os subdiáconos eram somente nomeados para seguir os
diáconos. O dom da cura era comprovado pela prática.
Referência
ROMA,
Hipólito de. Tradição Apostólica. Disponível em < https://www.ecclesia.com.br/biblioteca/pais_da_igreja/tradicao_apostolica_hipolito_roma.html>.
Acesso em 22 nov. 2019.
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